Dr. Gamaliel Marques

Dr. Gamaliel Marques

quarta-feira, 20 de maio de 2009

HR oferece cirurgia gratuita para deformidades na face

Muito mais do que um incômodo estético, as deformidades dentofaciais - provocadas por falhas na disposição das arcadas dentárias e ossos da face em relação à base do crânio -, como queixo muito longo ou curto, sorriso gengival e mordida aberta, podem comprometer o funcionamento correto da mandíbula e do maxilar. O resultado são dores nas articulações perto do ouvido, dificuldade de mastigar, forte dor de cabeça e apneia do sono (paradas respiratórias enquanto dorme), só para citar alguns exemplos.

Nesses casos, as soluções não são alcançadas apenas com uso de aparelhos ortodônticos. É quando entra em cena a cirurgia ortognática, oferecida gratuitamente pela Clínica de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Hospital da Restauração (HR).

A cirurgia ortognática visa a correção dessas irregularidades, que podem ser divididos em quatro grupos. O primeiro engloba queixo grande, queixo pequeno, maxilar mais para a frente ou para trás.

O segundo, a face curta, fazendo com que a pessoa sorria e não mostre ou mostre pouco os dentes superiores; e face longa, que provoca sorriso gengival, onde se mostra em excesso os dentes e a gengiva. Encaixam-se neste caso também aqueles que não conseguem permanecer em repouso com a boca fechada. Por fim, há as situações onde os maxilares estão em desarmonia no sentido lateral, aparentando uma face torta ou desviada para um dos lados.

Tais deformidades podem ter origem em síndromes e anomalias específicas, distúrbios de crescimento, trauma facial, problemas musculares, hormonais ou genéticos.

De acordo com o chefe do Serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do HR, Carlos Lago, os benefícios da cirurgia ortognática incluem melhora na mastigação, respiração, fala e mais ainda na estética facial.

O ideal é aguardar o término do crescimento do esqueleto facial para se submeter à cirurgia - nas meninas, por volta dos 17 anos e nos meninos, aos 18. Mas em adolescentes que apresentem problemas de convívio social decorrentes da deformidade facial, poderá ser antecipada.

O paciente volta ao ambulatório do HR para consultas de avaliação e acompanhamento do cirurgião-dentista Bucomaxilofacial com sete dias após a cirurgia, depois com 15 dias, em seguida com um mês e então com 2 meses, quando recebe a alta provisória e só comparece ao HR 6 meses após a operação.

Fonte:http://www.folhape.com.br/Justificar

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