Dr. Gamaliel Marques

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sexta-feira, 19 de julho de 2013

FPF vai realizar torneio na periferia do Recife

Em parceria com a Cufa-PE, entidade está organizando a Taça Recife de Comunidades

Evandro Carvalho e Cesar Cronenbold celebram a parceria entre FPF e Cufa-PE. Jedson Nobre/Folha de Pernambuco
 
Tentar ajudar jovens de baixa renda e revelar atletas de alto rendimento. Estas são as duas maiores frentes de trabalho da parceria firmada entre Federação Pernambucana de Futebol e Central Única das Favelas de Pernambuco (Cufa). Nesta quinta-feira, os representantes das entidades fecharam os detalhes do acordo e confirmaram a realização da Taça Recife de Comunidades, a Tareco. A competição ainda não tem data confirmada, mas irá reunir cerca de 700 adolescentes das regiões mais carentes do Recife. 
 
“São 32 seleções. As inscrições serão feitas pelo site, que vai ser lançado em outubro. Com essa parceria, estamos buscando a inclusão social através do esporte e também estamos dando oportunidade para alguns jovens que querem seguir carreira como jogador. Mas nossas ações vão além da prática esportiva", conta o coordenador institucional da Cufa-PE, Cesar Cronenbold.
 
Ainda que o lançamento oficial da Tareco esteja marcado apenas para outubro, a Cufa-PE e a FPF já começam a planejar o modo de disputa do torneio. "Até este momento, 24 comunidades já demonstraram interesse por meio das redes sociais. Os jogos serão disputados nos campos dentro das próprias comunidades. A Tareco deve ser disputada nos meses de dezembro e janeiro, que é o período de férias escolares. Aliás, estar matriculado numa escola é um dos requisitos para se inscrever”, ressalta Cesar Cronenbold.
 
A Taça Recife de Comunidades foi criada com a mesma ideia da Taça das Favelas do Rio de Janeiro. O torneio disputado no sudeste brasileiro atraiu os olhares de grandes clubes. Representantes de Flamengo, Vasco, Botafogo e Fluminense foram observar as partida e os destaques da competição foram chamados para integrar as categorias de base dos times cariocas. O coordenador da Cufa-PE espera que o mesmo aconteça em Pernambuco. "Os nossos grandes jogadores surgiram da favela, do subúrbio, da periferia", comenta Cronenbold.
 
Se a Cufa-PE está preocupada com a formação de novos atletas, por sua vez, a Federação Pernambucana de Futebol garante que está conectada com o lado social da Tareco. "Estamos tornando público e externando o compromisso social da FPF, consolidando a ideia que a FPF busca parcerias sérias. Também estamos animados com a possibilidade de criar atletas de alto rendimento em Pernambuco", afirmou o presidente da entidade Evandro Carvalho.
 
Fonte: FolhaPE
 

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