Maceió é a capital onde os jovens estão mais vulneráveis à violência, enquanto São Paulo é a de menor vulnerabilidade. É o que mostra o Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência (IVJV), lançado nesta terça-feira pelo Ministério da Justiça e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Ainda entre as capitais, Recife ocupa a terceira posição no ranking, com alta vulnerabilidade juvenil à violência.
O IVJV é um indicador inédito, que leva em consideração a taxa de homicídios, as mortes por acidentes de trânsito, os indicadores de pobreza e desigualdade de 266 municípios (com mais de 100 mil habitantes), na faixa entre 12 e 29 anos de idade.
O município com menor IVJV é São Carlos, no interior paulista, com um índice de 0,238, enquanto a mais violenta para os jovens é Itabuna, na Bahia, com 0,577 de IVJV. Marabá, um dos principais cenários dos conflitos de terra do Pará, é a segunda cidade de maior vulnerabilidade, seguida da turística Foz do Iguaçu, na Tríplice Fronteira.
“A pesquisa derruba determinados mitos, como por exemplo o de que a situação mais vulnerável é a do Rio de Janeiro. A gente tem essa impressão, mas não é”, disse o ministro da Justiça, Tarso Genro, que participou da divulgação. O Rio ocupa o oitavo lugar no ranking das capitais.
Sem menosprezar a gravidade da violência no Rio ele disse que a questão mais grave está em áreas do Nordeste, onde existem indicadores sociais baixos, com pouca aplicação de recursos em segurança pública e poucas políticas preventivas.
Tarso destacou, porém, que agora isso pode começar a mudar com a adesão de dezenas de cidades dessa região ao Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci).
O indicador de vulnerabilidade dividiu as cidades em cinco grupos: vulnerabilidade muito alta, alta, média, média-baixa e baixa.
A pesquisa identificou ainda um perfil dos grupos de baixo e alto risco de exposição à violência. Segundo o levantamento, os mais vulneráveis ou com algum histórico de violência são predominantemente do sexo masculino (56,1%), têm acima de 19 anos (73,2%) e se declararam negros ou pardos (64,1%).
Já no grupo de baixo risco, a predominância é de mulheres (54,1%), sendo que 45,2% têm entre 12 e 18 anos. São solteiros (78,9%) e estudantes (42,1%). Ainda segundo a pesquisa, 36,8% se declararam brancos e 48,9% são católicos. O nível de escolaridade, de acordo com o levantamento, não influi na exposição.
Da Agência O Globo
O IVJV é um indicador inédito, que leva em consideração a taxa de homicídios, as mortes por acidentes de trânsito, os indicadores de pobreza e desigualdade de 266 municípios (com mais de 100 mil habitantes), na faixa entre 12 e 29 anos de idade.
O município com menor IVJV é São Carlos, no interior paulista, com um índice de 0,238, enquanto a mais violenta para os jovens é Itabuna, na Bahia, com 0,577 de IVJV. Marabá, um dos principais cenários dos conflitos de terra do Pará, é a segunda cidade de maior vulnerabilidade, seguida da turística Foz do Iguaçu, na Tríplice Fronteira.
“A pesquisa derruba determinados mitos, como por exemplo o de que a situação mais vulnerável é a do Rio de Janeiro. A gente tem essa impressão, mas não é”, disse o ministro da Justiça, Tarso Genro, que participou da divulgação. O Rio ocupa o oitavo lugar no ranking das capitais.
Sem menosprezar a gravidade da violência no Rio ele disse que a questão mais grave está em áreas do Nordeste, onde existem indicadores sociais baixos, com pouca aplicação de recursos em segurança pública e poucas políticas preventivas.
Tarso destacou, porém, que agora isso pode começar a mudar com a adesão de dezenas de cidades dessa região ao Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci).
O indicador de vulnerabilidade dividiu as cidades em cinco grupos: vulnerabilidade muito alta, alta, média, média-baixa e baixa.
A pesquisa identificou ainda um perfil dos grupos de baixo e alto risco de exposição à violência. Segundo o levantamento, os mais vulneráveis ou com algum histórico de violência são predominantemente do sexo masculino (56,1%), têm acima de 19 anos (73,2%) e se declararam negros ou pardos (64,1%).
Já no grupo de baixo risco, a predominância é de mulheres (54,1%), sendo que 45,2% têm entre 12 e 18 anos. São solteiros (78,9%) e estudantes (42,1%). Ainda segundo a pesquisa, 36,8% se declararam brancos e 48,9% são católicos. O nível de escolaridade, de acordo com o levantamento, não influi na exposição.
Da Agência O Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário