Os Agentes e Assistentes
Socioeducativos lamentam muito o final trágico de mais uma rebelião nas
unidades da FUNASE.
No último dia 19 de abril,
após a visita os adolescentes do CASE-Caruaru se rebelaram transformando a
unidade em um verdadeiro campo de concentração, como resultado 2 (dois) mortos
e vários feridos.
Situação que poderia ter
sido evitada, e poderá ser evitada em outras unidades se o Governador Paulo
Câmara e sua equipe escutar os alertas e atender as reivindicações dos Agentes
e Assistentes Socioeducativos.
Tem unidades onde os Agentes
foram proibidos de fazer revistas, a exemplo de Caruaru, para não constranger os
adolescentes, trabalham sobre pressão, sofrendo constantemente o assédio moral,
a quantidade de agentes é insuficiente, não há ambiente para ressocialização,
unidades superlotadas, etc.
Em fim, tudo isto vem sendo alvo de denúncias
em audiência pública, em passeatas e na pauta de reivindicações apresentada ao
governo pelos Agentes e Assistentes Socioeducativos. O governo fechou a porta
do diálogo, no dia 17 abril, data marcada para dar uma resposta categoria, ao chegar à
Secretária da Criança e Juventude os portões estava fechado e proibiram a
entrada.
Enquanto isto, as unidades da
FUNASE continuam trabalhando no vermelho, ou seja, com um quadro de Agentes e
Assistentes Socioeducativos abaixo da necessidade, é preciso abrir um concurso
público com prova de título em caráter de urgência, valorizar a categoria, com
salário digno e pagar o risco de vida, cumprir as determinações do SINASE,
hoje, o sistema é uma bomba relógio prestes a explodir.
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