A duplicação da BR-232 nos meados de 2001 contribuiu com o desenvolvimento de Pernambuco, e evitou milhares de acidentes que poderiam ter ocorrido, como era de praxe, mas no decorrer dos anos a falta de conservação na pista de rolamento, na sinalização, vem invertendo o quadro, principalmente nas Serra das Russas.
A Serra das Russas é um trecho em aclive/declive com a extensão de 8,0km, que antes da duplicação se colocava como uma das áreas mas perigosas para os motoristas em viagem na BR-233, entre Recife e o interior.
Atualmente vem aumentando consideravelmente o número de acidentes na Serra das Russas, provocados pela imprudência e o excesso de velocidade, aliados a falta de fiscalização da Polícia Rodoviária Federal - PRF, as 2 (duas) lombadas eletrônicas no sentido Caruaru-Recife, não vem surtindo efeitos, os motoristas descem acima de 100km/h, principalmente os caminhoneiros, forçando os demais a saírem da frente, ou seja, aumentarem suas velocidades, lembramos que este trecho só é permitido 60km/h.
É necessário a instalação de pelo menos mais 2 (duas) lombadas eletrônicas, totalizando em 4 (quatro), e uma fiscalização da Polícia Rodoviária Federal- PRF constante, inclusive utilizando o carro com o radar no percurso da serra, a fim de multar os infratores, que sabem que a descida deve ser feita com a velocidade máxima de 60km/h.
Caminhão destruído na ribanceira a cerca de 50 metros, dentro do mato. |
Trecho interditado do "guard rail" foi destruído na Serra das Russas |
A violência do impacto foi tão grande que destruiu o "guard rail" a proteção de aço que fica nas margens da BR, e tem a finalidade de evitar danos maiores em acidentes, ou seja, no máximo danos materiais, mas como já foi dito neste e em outros acidentes não funciona por força do impacto ser muito grande.
A pergunta é até quando o poder público vai deixar isto acontecer, sem tomar as devidas providências para garantir a população uma melhor segurança, a quem tem de seguir na direção do agreste Pernambucano?
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