Dr. Gamaliel Marques

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terça-feira, 22 de setembro de 2009

MILTON NASCIMENTO VISITA O NASCEDOURO DE PEIXINHOS


Aproveitando a estada no Recife, ocasionada por sua apresenta- ção no Coquetel Molotov 2009, o cantor Milton Nascimento, cuja voz foi eternizada por canções como “Coração de Estudante”, fez questão de visitar o Nascedouro de Peixinhos, nesta segunda (21). A idéia era conhecer um dos projetos sediados naquele equipamento da Prefeitura da Cidade do Recife - PCR - o Combo Percursivo da Zona Norte - criado por Naná Vasconcelos e capitaneado por Gilmar Bola 8, integrante da Nação Zumbi.



Em sua visita, Bituca, como o cantor também é conhecido, assistiu a uma apresentação especial do Combo, que em sua formação completa conta com 18 jovens percursionistas e ainda descobriu um pouco sobre a história do Nascedouro – um antigo matadouro que, estruturado pela Prefeitura do Recife e rebatizado pela comunidade de seu entorno, virou um ponto de efervescência cultural.



Os músicos do Combo Percussivo da Zona Norte deram uma amostra de coco, ciranda, maracatu de baque e solto e virado, que deixaram Milton Nascimento encantado. “Quando trouxe o meu show Tambores de Minas, tive a oportunidade de dividir o palco com um grupo de maracatu. Fizemos um som lindo, foi uma oportunidade única, que só poderia acontecer aqui no Recife. Também fiquei encantado quando conheci a Noite dos Tambores Silenciosos. Por isso quero conhecer mais da cena musical desta cidade”, comentou.


De acordo com Gilmar Bola 8, o projeto já existe há três anos, tendo como referência e ponto de encontro para ensaios o Nascedouro de Peixinhos. “Nossa missão é, não apenas ser um grupo musical, com shows e CDs gravados, mas ainda reverberar o ensino e a tradição dos ritmos percussivos nas comunidades que fazemos parte”, explica. “Para nós, do Combo e de toda a comunidade de Peixinhos, receber uma visita representativa como a de Milton Nascimento é não só um prazer, como uma grande oportunidade. Talvez possamos até pensar em uma futura parceria, quem sabe?”, projeta. Quanto a essas possibilidades, Milton sinaliza: “adoraria conhecer mais sobre a cultura do Recife. Muita coisa pode acontecer a partir disso”.


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