
Segundo os advogados envolvidos, ambos estiveram no Fórum de Tacaratu, no dia 15 deste mês, para poder ver o decreto de prisão temporária contra o cliente deles, preso desde 10 de setembro. Na ocasião, o juiz informou aos advogados que não estava com o decreto. Este estaria na sua casa ou na delegacia de Polícia, segundo conversa gravada pelos advogados. A partir daí, começou uma discussão entre eles e o magistrado pediu que os advogados se retirassem. Diante da recusa, deu voz de prisão, alegando desacato, e chamou a Polícia.
Os dois advogados foram conduzidos à delegacia local e só foram liberados dez horas depois. Eles foram ouvidos, assim como o juiz Carlos Eduardo das Neves Mathias. Um Termo Circunstancial de Ocorrência (TCO) foi aberto contra os advogados. Os defensores também registraram dois Boletins de Ocorrência contra o juiz por abuso de autoridade. Além das representações, no mesmo dia das prisões, a OAB-PE enviou um pedido à Corregedoria-Geral de Pernambuco solicitando “enérgicas providências” em relação ao caso. Às representações enviadas, foram anexados CDs contendo a gravação realizada durante a discussão e que mostra a arbitrariedade e truculência do juiz.
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