Apesar de manter praticamente os mesmos índices da pesquisa Datafolha do início do ano, o prefeito do Recife, João da Costa (PT), deu um salto no ranking dos chefes de executivos de capitais do país. Passou de oitavo para quarto lugar. Recebeu a nota de 5,6 (era de 5,5 em março) e 30% de ótimo ou bom, mesmo percentual do levantamento anterior. Um resultado que coroou, segundo o prefeito, as ações do primeiro ano da gestão. A ascensão de João da Costa se deve, principalmente, à queda de outros prefeitos no ranking nacional, como Dário Berger (PMDB), de Florianópolis (SC), antigo segundo lugar e atual sexto. 2009 foi um ano difícil para os municípios por causa da queda das receitas em decorrência da crise financeira mundial. Os gestores tiveram que cortar investimentos, atrasar obras e, algumas vezes, fazer malabarismos para manter os compromissos assumidos durante a campanha ou mesmo a continuidade das ações iniciadas nos governos anteriores. Essas medidas, claro, trouxeram reflexos imediatos no dia a dia da população e repercutiram na avaliação das gestões. Mas João da Costa lembra que o Recife também foi atingido pela crise, apesar do bom momento econômico vivido pelo estado, e que, se os números dele não caíram, como nos outros casos, significa que o governo acertou ao contrário do que afirmou a oposição durante a sessão solene de encerramento dos trabalhos da Câmara de Vereadores, realizada na manhã de ontem. O prefeito foi criticado pela má administração dos recursos e pelo descumprimento de prazo para conclusão de várias obras. João da Costa, por sua vez, aponta a redução do custeio da máquina pública, a manutenção dos investimentos, a captação de recursos e a continuidade das obras como seus mais importantes méritos. E, sem falsa modéstia repete que é o melhor prefeito do Norte e Nordeste e o melhor do PT. "Eu sou", comemora.
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