Dados comprovam que a proporção da doença é de um homem para seis mulheres | ||
Para a ciência, a enxaqueca é um desequilíbrio que “afeta a harmonia das substâncias químicas que existem no cérebro, envolvendo hormônios e peptídios - compostos de aminoácidos formados sinteticamente ou por hidrólise de proteínas”. Mas, para uma boa parcela da população, a doença é sinônimo de “dor sem fim”.
A tensão do dia a dia é a causa mais frequente das dores de cabeça, mas elas podem aparecer por diversos outros fatores - e não escolhem nem idade, nem sexo. Estresse, cansaço, consumo de bebida alcoólica, má alimentação, fumo e depressão podem intensificar o mal-estar e comprometer ainda mais a qualidade de vida das pessoas.
Estudos apontam que 18% da população mundial - cerca de 1,26 bilhão de pessoas, sofre com os sintomas da enxaqueca. A doença, que não corresponde a uma simples dor de cabeça, é mais comum entre as mulheres. A proporção é de um caso em homens para seis em mulheres.
O neurocirurgião Breno Santiago, que atua na Unidade Rosa e Silva da Santa Clara Planos de Saúde, destaca que é provável que a ocorrência da enxaqueca esteja relacionada com o fator hormonal. “As pesquisas revelam que as crises de enxaqueca pioram no período pré-menstrual, momento em que os hormônios encontram-se aumentados, e melhoram na gravidez, já que o ciclo menstrual está inibido”, frisa.
Fonte:http://www.folhape.com.br/index.php/caderno-saude/597117-enxaqueca-e-mais-comum-nas-mulheres
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