Após a invasão holandesa, comerciantes vindos de Portugal estabelecem-se no Recife. A cidade prosperou graças à ascensão econômica portuguesa, chamados com desprezo de mascates, e vista com desconfiança pelos olindenses.
O conflito de interesses políticos e econômicos entre a nobreza açucareira pernambucana e os novos burgueses, vindos de Portugal, deu origem à Guerra dos Mascates. Porém essa revolta não prejudicou o crescimento do povoado do Recife, elevado à categoria de de vila independente em 1710.
No início do século XIX, o Recife foi marcado por revoltas inspiradas no ideário liberal vindo da Europa: comerciantes, aristocratas e padres se revoltaram para exigir mais autonomia a colônia. Entretanto, a classe dominante evitava questões como o fim da escravatura e dispensava a participação popular, temendo revolução.
Nesse mesmo século, ocorre- ram as revolu- ções mais conheci- das da História do Recife. A Revolução de 1817, a Confederação do Equador, de 1824 e a Revolução Praieira, de 1848. O Recife deixou de ser vila, não se subordinava ao poder central, nem estava subordinado a Olinda. Nesse tempo, iniciou-se um grande período de desenvolvimento da cidade.
No início do século XX, iniciou-se um período de agitação cultural e a encantadora Belle Époque mostrou a busca de novas linguagens para traduzir as velozes mudanças trazidas pelas novas técnicas.
Na década de 1930, o Recife crescia, porém não tinha estrutura para acolher adequadamente seus moradores. Nas comunidades ribeirinhas surgiam os mocambos, cidadãos que dependiam da carne de caranguejo. Mas a capital pernambucana possuía o mais bem equipado porto do país, a indústria crescia, possuía teatros e hotéis de luxo e a praia de Boa Viagem.
Hoje em dia, o Recife é uma das cidades mais desenvolvidas do Brasil. É, também, a capital mais antiga do Brasil, fundada em 1537.
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