Se as prévias do PT não produziram um vencedor oficial, elas produziram politicamente, por hora, um grande derrotado. O ex-prefeito do Recife e atual deputado federal João Paulo, a maior liderança do partido na capital pernambucana nos últimos 10 anos. Ele é apontado como desagregador e responsável pela fratura exposta do PT, por não conduzir sua sucessão sem o seu estilo personalista.
Nas últimas eleições municipais de 2008, contrariando a maioria de legenda, João Paulo impôs o nome do então secretário João da Costa. Os nomes sugeridos por grande parte dos filiados do Partido e até por Lula, na época, eram o de Humberto Costa ou o de Maurício Rands. O ex-prefeito chegou a negar abertamente apoio ao vencedor das prévias, dizendo que no palanque de João da Costa não subiria. Foi aí que o ex-prefeito entrou num ”inferno astral” que parece não ter data para terminar.
Com a decisão tomada ontem, na reunião do partido, em São Paulo, e o compromisso acertado pelos dois grupos de João da Costa e de Maurício Rands de que o vencedor terá o apoio do outro nas próximas eleições para a Prefeitura do Recife, João Paulo corre o risco de continuar um fantasma de si próprio. Terá ele condições de cumprir a resolução da Executiva Nacional? Se não o fizer, pode ser expulso por infidelidade partidária?
Ao sair da crise, que nem terminou, como principal “culpado”, ele perdeu politicamente duas vezes. A primeira derrota foi quando decidiu permanecer no PT em vez de seguir o rumo do PTB. Naturalmente, seria hoje o favorito disparado a sucessão municipal, como apontavam até bem pouco tempo as pesquisas de opinião públicas. A segunda, foi quando tentou se vingar do antigo amigo e atual maior adversário, dando-lhe “bordoada” antes do tempo nessa sucessão interna. Se tivesse ficado calado, poderia se tornar a alternativa da legenda (com o aval da Direção Nacional) para sanar a confusão petista, emergindo como o ”Tercius” e unindo o partido em torno de si para a não eventual perda da hegemonia de 12 anos de poder na capital pernambucana.
Como preferiu fazer política com o “estômago”, inviabilizou seu próprio nome, tornou-se uma liderança “inconfiável” e queimou-se em muitas correntes petistas. Pode, inclusive, passar por uma humilhação de ter que ver o rival, João da Costa, emergindo como a mais nova liderança do PT e fechando e arquivando, por tempo longo, seu projeto de outra majoritária no Partido dos Trabalhadores. Com a hipótese ainda de ter que sair da legenda para não subir no palanque do prefeito em sua campanha à reeleição.
Abusando de cometer erros e se imaginando detentor de um salvo conduto dentro do PT, que simplesmente só existe em sua fantasia megalomaníaca de poder, o ex-prefeito João Paulo se esqueceu de um preceito básico: Como na vida, muitas vezes a vingança pessoal e política é um prato que não se pode, se levado ao forno, ser servido quente aos comensais.
Com a decisão tomada ontem, na reunião do partido, em São Paulo, e o compromisso acertado pelos dois grupos de João da Costa e de Maurício Rands de que o vencedor terá o apoio do outro nas próximas eleições para a Prefeitura do Recife, João Paulo corre o risco de continuar um fantasma de si próprio. Terá ele condições de cumprir a resolução da Executiva Nacional? Se não o fizer, pode ser expulso por infidelidade partidária?
Ao sair da crise, que nem terminou, como principal “culpado”, ele perdeu politicamente duas vezes. A primeira derrota foi quando decidiu permanecer no PT em vez de seguir o rumo do PTB. Naturalmente, seria hoje o favorito disparado a sucessão municipal, como apontavam até bem pouco tempo as pesquisas de opinião públicas. A segunda, foi quando tentou se vingar do antigo amigo e atual maior adversário, dando-lhe “bordoada” antes do tempo nessa sucessão interna. Se tivesse ficado calado, poderia se tornar a alternativa da legenda (com o aval da Direção Nacional) para sanar a confusão petista, emergindo como o ”Tercius” e unindo o partido em torno de si para a não eventual perda da hegemonia de 12 anos de poder na capital pernambucana.
Como preferiu fazer política com o “estômago”, inviabilizou seu próprio nome, tornou-se uma liderança “inconfiável” e queimou-se em muitas correntes petistas. Pode, inclusive, passar por uma humilhação de ter que ver o rival, João da Costa, emergindo como a mais nova liderança do PT e fechando e arquivando, por tempo longo, seu projeto de outra majoritária no Partido dos Trabalhadores. Com a hipótese ainda de ter que sair da legenda para não subir no palanque do prefeito em sua campanha à reeleição.
Abusando de cometer erros e se imaginando detentor de um salvo conduto dentro do PT, que simplesmente só existe em sua fantasia megalomaníaca de poder, o ex-prefeito João Paulo se esqueceu de um preceito básico: Como na vida, muitas vezes a vingança pessoal e política é um prato que não se pode, se levado ao forno, ser servido quente aos comensais.
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