Tricolores vão acompanhar o jogo contra o Marabá neste domingo pelo rádio
 | |
| Peninha espera uma noite de muito sofrimento pelo rádio na noite deste domingo |
O que os olhos não veem, o coração sente, sim. E com mais intensidade, angústia sofrimento. Quem é torcedor e já viveu a experiência de ter no rádio o único elo entre a paixão e o jogo do seu time sabe disso. Como acontecerá neste domingo. A partir das 17h (horário do Recife), os tricolores vão recorrer às ondas sonoras para acompanhar o Santa Cruz em sua batalha mais decisiva do ano até o momento. Contra o Águia-PA, em Marabá, o time coral entra em campo precisando da vitória para não ver a temporada acabar de forma precoce e melancólica.
O comerciário Vinícius Barbosa, o Peninha, está acostumado a sofrer pelo rádio. No mercado de São José, onde trabalha, a sua fama é de torcedor fanático. Além de não perder um jogo sequer no Arruda, o tricolor não sabe acompanhar uma partida sem o rádio como companheiro. Sofrendo, é claro. “ O loucutor fala tanto que a gente fica ansioso.” Quando o Santa Cruz está perdendo ele chega a desligar o aparelho por alguns momentos, na esperança de que quando retornar a escutar a partida, o clube possa ao menos ter empatado o jogo. “ Não tenho superstição, mas quando está atrás do placar faço logo isso para ver se ajuda”, disse aos risos.
O comerciário Vinícius Barbosa, o Peninha, está acostumado a sofrer pelo rádio. No mercado de São José, onde trabalha, a sua fama é de torcedor fanático. Além de não perder um jogo sequer no Arruda, o tricolor não sabe acompanhar uma partida sem o rádio como companheiro. Sofrendo, é claro. “ O loucutor fala tanto que a gente fica ansioso.” Quando o Santa Cruz está perdendo ele chega a desligar o aparelho por alguns momentos, na esperança de que quando retornar a escutar a partida, o clube possa ao menos ter empatado o jogo. “ Não tenho superstição, mas quando está atrás do placar faço logo isso para ver se ajuda”, disse aos risos.
O rádio, que já foi companheiro de tantas rodadas, também já passou por maus bocados. Vez ou outra Vinícius terminou descontando suas frustrações, e também alegrias, no objeto. “Já quebrei um celular e um rádio escutando os jogos. O telefone foi quando o Santa Cruz caiu para a Série D. O rádio foi quando vencemos a final do Pernambucano deste ano. A alegria foi tanta que me emploguei e joguei ele no chão na comemoração”, contou.
O rádio que Peninha utilizará no jogo deste domingo está com ele há dois anos. É ele quem costuma levar aos jogos no Arruda. Na verdade, só o leva para o Arruda, para nenhum outro estádio - o que lhe valeu a sobrevida na final do PE2012. Mesmo já tendo passado por tantas emoções escutando as emissoras da AM, o torcedor coral guarda em sua memória um jogo em especial. “A partida contra o São Caetano marcou muito. Aquel gol de Welington me emocionou tanto que terminei chorando agarrado com o rádio”, revelou.
Mercado
O rádio que Peninha utilizará no jogo deste domingo está com ele há dois anos. É ele quem costuma levar aos jogos no Arruda. Na verdade, só o leva para o Arruda, para nenhum outro estádio - o que lhe valeu a sobrevida na final do PE2012. Mesmo já tendo passado por tantas emoções escutando as emissoras da AM, o torcedor coral guarda em sua memória um jogo em especial. “A partida contra o São Caetano marcou muito. Aquel gol de Welington me emocionou tanto que terminei chorando agarrado com o rádio”, revelou.
Mercado
No mercado de São José, o Superesportes encontrou outros tricolores que compartilham da mesma paixão de Peninha pelo Santa Cruz. Mas não em relação ao rádio. E justamente por causa do sofrimento. “Vai ser teste para cardíaco. Ouvir pelo rádio é muito agoniante”, disse o comerciário Paulo Ricardo. Já o ambulante Edvaldo da Silva também compartilha o carinho pelo rádio com Peninha. “ Você fica imaginando como o lance está acontecendo. Até quando passa pela TV eu gosto de assistir com o rádio junto”, contou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário