No ultimo dia 26 de fevereiro, os Agentes e Assistentes
Socioeducativos das unidades da Capital, Região Metropolitana, Vitória (Pacas), Caruaru, Timbaúba, Garanhuns, Petrolina, entre outras, cansados das promessas do Governo e do Sindicato da categoria
se uniram e foram a Assembleia Legislativa, na ocasião a discussão colocada em
pauta foi o Pacto Pela Vida.
O Pacto Pela Vida um programa de segurança do Governo do
Estado que seu funcionamento é contestado por diversos setores da sociedade da
Capital ao Sertão, tem municípios sem a mínima presença do policiamento ostensivo,
tendo em vista que é uma viatura para 3 (três) municípios.
Quando o Governo discute segurança fala das policia militar,
civil e agentes penitenciários e não incluiu os agentes socioeducativo que tem
um papel fundamental nesta conjuntura, tendo em vista que grande parte dos homicídios,
assaltos, furtos e trafico de drogas envolvem o adolescente, é um erro tratar
simploriamente de números frios, sem olhar a raiz do problema, enquanto o
governo excluir da discussão o sistema Socioeducativo terá uma crescente onda
da criminalidade.
Demonstrando força os Agentes e Assistentes Socioeducativos
conseguiram incluir na pauta de discussão através do Deputado Estadual Edilson
Silva que levantou o problema na Assembléia Legislativa, sendo seguido por
outros parlamentares, não ficando por ai, nestes dias será marcada uma reunião
com o mesmo, que terá a finalidade de fazer uma pauta exclusiva de audiência pública para o sistema
socioeducativo e penitenciário.
Ao final os Agentes e Assistentes Socioeducativos decidiram
que no próximo dia 12 de março, às 9:30h., realizará uma caminhada que sairá
da Av. Agamenon Magalhães, a concentração se dará enfrente a Igreja Batista da
Capunga, próximo do Mcdonald, que tem como objetivo conquistar:
- Risco de Vida, que já está aprovado e é Lei, faltando só o
Governo regulamentar;
- Aumento real no salário da categoria;
- Reposição no vale-transporte, tendo em vista que houve o
aumento das passagens e combustível e os agentes da capital e do interior não
receberam o devido ajuste; e,
- Concurso público com prova de título em 90 (noventa) dias,
em caráter emergencial, tendo em vista que cerca de 50% do quadro vai sair
agora nos meses de junho e agosto, pois encerra o contrato temporário e a Lei
não permite a renovação.
É hora do Governo sentar com a categoria que há mais de 49
(quarenta e nove) anos sofre as consequências do abandono, e agora decidiu que
é a hora de mudar.
Um comentário:
Parabéns pelo artigo.
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