Ministério promete procurar Conselho Nacional do Ministério Público para entendimento
BRASÍLIA - O Ministério do Esporte divulgou nota condenando os atos de violência entre torcedores do Vasco e do Atlético Paranaense no último domingo (08), durante jogo da última rodada da Série A do Campeonato Brasileiro, em Joinville (SC).
Na nota, o ministério diz que os "responsáveis devem ser identificados e punidos, cumprindo-se o Estatuto do Torcedor, que prevê penas de reclusão e de banimento dos estádios aos torcedores que cometerem atos de violência".
O ministério informou ainda que irá entrar em contato com "o Conselho Nacional do Ministério Público para um entendimento comum sobre a presença da Polícia Militar no interior dos estádios de futebol".
Em notícia publicada em seu site oficial, o Vasco menciona que não havia policiamento dentro do estádio. Em comunicado, o Ministério Público de Santa Catarina informou que não fez nenhuma recomendação ou ação para impedir a Polícia Militar de atuar no interior do estádio em Joinville.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) também manifestou repúdio às agressões entre os torcedores. Segundo nota da entidade, o presidente da CBF, José Maria Marin, "assegurou que vai concentrar todos os esforços, com a ajuda de todos os segmentos competentes, na discussão de propostas e projetos que consigam abolir definitivamente esses episódios de selvageria dos nossos estádios".
Com a briga, alguns torcedores ficaram feridos e precisaram ser hospitalizados, outros foram detidos. Imagens de televisão mostram os torcedores se confrontando com extrema violência, trocando chutes e socos, o que levou à paralisação da partida por mais de uma hora.
Em seu site oficial, o Atlético Paranaense publicou nota informando que "a diretoria administrativa e o conselho deliberativo do clube tomarão todas as providências para identificar os envolvidos e puni-los, caso tenham ligações com a instituição, ou denunciar às autoridades competentes qualquer um que tenha tido participação nos lamentáveis incidentes".
Fonte: Folha-PE
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