O deputado federal Mendonça Filho (DEM/PE) apresentou hoje, em Brasília, um projeto de decreto legislativo para a revogar o decreto do governo federal que regulamenta o aumento de 30% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros importados. A medida publicada no Diário Oficial da União (DOU) da última sexta-feira determina o tributo maior para as montadoras de veículos que não utilizam pelo menos 65% dos componentes nacionais. Ela entrará em vigor dentro de 45 dias, a contar da publicação, e é válida até o fim de 2012.
“Esse é um duro golpe no consumidor motivado pelo lobby da indústria automobilística. O governo adotou uma postura intervencionista, prejudicando principalmente a classe média, que vai comprar carro mais caro”, justificou o parlamentar em nota à imprensa. Para derrubar a norma, que não atinge as montadoras do Mercosul, o projeto do deputado tem de ser aprovado na Câmara e no Senado.
“Esse é um duro golpe no consumidor motivado pelo lobby da indústria automobilística. O governo adotou uma postura intervencionista, prejudicando principalmente a classe média, que vai comprar carro mais caro”, justificou o parlamentar em nota à imprensa. Para derrubar a norma, que não atinge as montadoras do Mercosul, o projeto do deputado tem de ser aprovado na Câmara e no Senado.
Segundo Mendonça Filho, os preços praticados no país são 130% maiores do que os estabelecidos pelo mercado automobilístico nos Estados Unidos, 94% superior aos do México e 74% à tabela de valores da Argentina. O deputado alerta para o fato de a reserva de mercado ter trazido prejuízos para o consumidor no passado, como, por exemplo, já ocorreu com o setor de informática.
No Recife, concessionárias de importados como a Disnove Kia e a JAC Motors prometem segurar os preços até o fim dos estoques, o que daria um “fôlego” aos consumidores de pelo menos três meses
No Recife, concessionárias de importados como a Disnove Kia e a JAC Motors prometem segurar os preços até o fim dos estoques, o que daria um “fôlego” aos consumidores de pelo menos três meses
Fonte:http://www.diariodepernambuco.com.br/nota.asp?materia=20110920174658.
Nenhum comentário:
Postar um comentário