Tricolor garante vaga na final e vai em busca do tricampeonato pernambucanoJogadores comemoraram bastante com a torcida |
Com isso, o Mais Querido terá como adversário o Sport Recife. Os dois jogos
da decisão do estadual acontecem nos dias 5, no Arruda, e 12, na Ilha, de
maio.
O TIME: Contando com praticamente todo o elenco à
disposição, o técnico Marcelo Martelotte escalou o time no 4-5-1, esquema que
fez o time bater o Náutico por duas oportunidades, e utilizou força máxima:
Tiago Cardoso, Éverton Sena, William, Renan Fonseca e Tiago Costa; Anderson
Pedra, Luciano Sorriso, Jefferson Maranhão, Raul e Renatinho; Dênis Marques.
O JOGO: Valendo vaga na final do Campeonato Pernambucano, o jogo foi intenso do
começo ao final do primeiro tempo. Com o Náutico dentro de casa, buscando
reverter a desvantagem pela derrota no primeiro jogo, o Santa Cruz teve de ficar
alerta às investidas alvirrubras e buscar o erro do adversário.
Apesar do ímpeto do Náutico, inicialmente, a pose de bola foi favorável ao
Tricolor. Entretanto, um certo nervosismo da equipe tricolor, visível no
semblante e em alguns lances dos jogadores Corais, os alvirrubros se
aproveitaram de um momento de desatenção e abriram o placar. Na base do
contra-ataque, Élton, aos 15 minutos, colocou o 1x0 no placar.
Com esse resultado, a vaga correria o risco de ser decidida em sorteio, pois
as equipes empatavam em número de cartões amarelos. Para não se complicar, a
arbitragem segurou-os e o jogo correu solto.
Apesar das inúmeras jogadas disputadas que ocorreram na primeira etapa, uma
delas, do volante Martinez sobre Maranhão, fez com que o meia Coral deixasse o
gramado com 10 minutos de jogo, o árbitro apenas advertiu um jogador de cada
lado, mantendo a igualdade nesse critério de desempate.
Após o gol marcado, o time do Náutico adquiriu confiança na partida, enquanto
o Santa Cruz foi em busca do prejuízo, mas de forma desordenada, sem uma boa
ligação entre o meio de campo e o ataque. Com esse cenário, o placar da primeira
etapa ficou em 1x0.
SEGUNDO TEMPO: Precisando reorganizar a equipe para a
segunda etapa, o técnico Marcelo Martelotte manteve os mesmos jogadores e o
Tricolor buscou se impor ao Náutico. Com tudo em aberto e tendo a possibilidade
do sorteio para decidir a vagar na final viva, as equipes se revezaram no ataque
de forma desordenada.
Dessa forma, o Santa Cruz se viu com uma mão na vaga na final. Ciente disso,
o técnico Marcelo Martelotte colocou Sandro Manoel no lugar de Luciano Sorriso
para reforçar a marcação. Mas antes que pudesse controlar alguma ação, Tiago
Costa tomou cartão amarelo e a possibilidade de sorteio seguiu com tudo.
Com tudo em aberto, o Náutico, demonstrando estar mais lúcido na partida, foi
ao ataque e deu muito trabalho ao goleiro Tiago Cardoso. Atento, como costuma
ser em decisões, o goleiro fez o que pode para impedir que o Timbu fizesse mais
gols.
E no momento da maior lucidez, o Santa Cruz chegou ao empate. Após penalidade
de Luiz Eduardo sobre Renatinho Dênis Marques cobrou o pênalti e levou a torcida
tricolor ao delírio. Com o resultado, o Náutico precisava de mais dois gols para
se classificar. O cenário era totalmente favorável ao Mais Querido.
No entanto, fazendo jus a denominação de Clássico das Emoções, o Náutico
chegou aos 2x1 em um pênalti convertido por Élton. Os minutos finais foram
verdadeiramente de fortes emoções.
Mas a equipe Tricolor fez sua parte nos últimos instantes. Na base da
superação, os tricolores conseguiram bloquear as ações dos alvirrubros e
conquistaram a tão almejada vaga na final.
Fonte:
Agência CoralNET de Notícias
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