O TIME: com a clara intenção de repetir a boa atuação
do confronto com o Náutico, na primeira fase do estadual, em que venceu o rival
por 2x0, o técnico Marcelo Martelotte Escalou o time com o mesmo esquema
tático daquela partida, apenas colocando o lateral direito Nininho e o meia
Maranhão nos lugares de Tiago Costa e Renatinho.
O JOGO: Disposto a construir uma boa vantagem para o jogo de
volta de semifinal, a equipe Tricolor foi a campo credenciada pelo expressivo
resultado sobre o rival no jogo anterior. Ciente do que devia fazer, a o time
procurou impor o seu jogo, mas o Náutico estava disposto a fazer diferente nesta
semifinal.
Como é esperado em confrontos decisivos, o jogo começou bastante disputado,
com muita intensidade e as equipes querendo mostrar o que tinham de melhor. E
como nenhuma das duas equipes se descuidavam, a partida transcorreu
truncada.
Com jogadas pegadas dos dois lados, o natural era que os cartões amarelos
viessem a aparecer, no entanto, por conta do regulamento do Pernambucano, que
prevê o número de cartões como um dos critérios de desempate, o árbitro deixou o
jogo correr e os cartões não apareceram.
Tendo levado um revés logo aos 8 minutos de jogo, quando Natan voltou a
sentir a lesão na coxa esquerda e teve de ser substituído por Renatinho, o Santa
Cruz demonstrou um certo nervosismo e não conseguiu se impor ao Náutico.
Sem grandes jogadas de perigo e com muita disputa, o primeiro tempo terminou
equilibrado, um sinal de que era um clássico e que, valendo vaga na final do
campeonato, seria decidido em um detalhe. De bom para o Mais Querido, o cartão
amarelo que o volante Douglas Santos tomou pelo Náutico.
SEGUNDO TEMPO: Na segunda etapa, o Santa voltou a campo
querendo construir uma vantagem. Logo nos primeiros minutos, o Tricolor procurou
valorizar a posse de bola e conseguiu um maior volume de jogo.
Se impondo ao adversário, a equipe Tricolor demonstrava qualidade suficiente
para abrir o placar. E não demorou muito para o zero sair do placar. Aos 5
minutos, na base do oportunismo, da meia lua adversária, Renatinho encheu o pé e
acertou o ângulo direito do goleiro Felipe. Explosão no Arruda, o Santa Cruz
estava à frente também no placar.
O gol encheu a equipe tricolor de confiança. Se no primeiro tempo, o time se
mostrou um tanto quanto nervoso, na etapa final esbanjou solidez e segurança.
Nisso, o Náutico acabou se abatendo e ficando acuado.
Mas como todo Clássico é regado a muita disputa, o Timbu procurou esboçar
reação e vender caro a vitória para a Cobra Coral. Apesar do cenário favorável,
os jogadores Corais tiveram de ficar alertas as investidas dos adversários. Com
o filme do empate com o Sport, no último fim de semana, na memória, os
Tricolores procuraram ficar atentos a tudo que viesse causar perigo.
Ligado, mas jogando leve, o Santa Cruz cumpriu com sua obrigação dentro do
Arruda e confirmou a segunda vitória sobre o Náutico neste Pernambucano. No
“primeiro tempo” da semifinal, o Tricolor largou na frente.
Agora, de acordo com o regulamento da competição, qualquer empate no jogo do
próximo domingo, nos Aflitos dá a vaga ao Mais Querido, assim como derrota por
um gol de diferença que não seja 1x0. Se vier a perder pelo placar mínimo, a
decisão de quem será o finalista poderá vir no número de cartões ou até mesmo em
sorteio.
Fonte:
Agência CoralNET de Notícias
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