Os deputados estaduais autorizaram mais um pedido de desmatamento em Área de Preservação Permanente (APP) feito pelo estado.
A medida se refere ao Projeto de Lei Ordinária (PLO) 1741/2013, que trata de 253,500 metros quadrados de vegetação do Rio Beberibe.
Ou seja, 25,35 hectares.
Segundo o governo do estado, o desmatamento é necessário para a projeto de recuperação do rio, em Recife e Olinda, que inclui limpeza, desobstrução, desassoreamento, renaturalização e retificação da calha.
A vegetação dos 25,35 hectares, conforme o memorial descritivo do PLO, estaria descaracterizada do original devido à ação do homem.
Nas margens do Beberibe, pode-se ver espécies da Mata Atlântica, como ingazeira, aroeira-da-praia, embaúba, cajazeira e burra leiteira.
O manguezal que ainda resiste, segundo o memorial, possui mangue-manso, mangue-preto e mangue-vermelho.
As plantas exótica são conhecidas. Entre elas, coqueiro, castanhola, dendezeiro, azeitona roxa, palmeira imperial e carolina.
Mas a autorização do projeto foi condicionada à preservação ou recuperação de ecossistema semelhante em área no mínimo correspondente à degradada.
E onde acontecerá essa compensação ambiental?
O PLO, publicado no Diário Oficial do Estado, de 21 de novembro, não indica se na mata ciliar do rio ou em áreas distantes do Beberibe,
Pelo projeto, essa resposta deverá ser dada no processo de licenciamento junto à Agência Pernambucana de Meio Ambiente (CPRH).
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