Por Mariana Jungmann e Ivan Richard
Agência Brasil
Recife e Brasília - Profissionais ligados ao Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) realizam neste momento manifestação contra uma lei estadual que transfere a gestão dos hospitais do estado para fundações. O ato ocorre na Universidade Federal de Pernambuco, onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está lançando o Prêmio Josué de Castro de Boas Práticas de Gestão e Projetos de Segurança Alimentar e Nutricional.
“Se os médicos entram em grave, o governo tem que se posicionar e dar uma satisfação à sociedade. E as fundações? Como vamos cobrar de uma instituição privada?”, questionou a funcionária pública Hozana da Silva.
A sindicalista também fez críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Em cinco anos de governo Lula, nada mudou neste país. A gente continua comendo mal, sem saúde, sem educação e andando em ônibus lotado. A única coisa que mudou é que agora a gente compra um aparelho em 15 prestações, paga o dobro e leva para casa”, disse.
As afirmações são uma resposta às declarações de Lula, que ontem (4) defendeu o governador Eduardo Campo e criticou a greve dos médicos da rede estadual de Pernambuco.
Nessa quinta-feira, durante o lançamento programa Saúde na Escola, o presidente disse que sempre foi contra a greve de servidores que prestam serviços essenciais. “Sempre tive muita dúvida sobre greve de médico, sobre greve de metrô, pois quem paga é exatamente a parte mais pobre da população”, disse Lula.
“Pode reivindicar, brigar, mas não deixe de atender aquela parte mais pobre da população, é a parte mais fraca, não é organizada”, acrescentou.
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