A reforma eleitoral é um fato a ser tratado seriamente, mas não como uma bandeira de campanha, como o presidencial José Serra quer tratar, alias, gostaria de ter conhecimento do pensamento dos demais presidenciá- veis.
O voto distrital puro no nosso país é uma armadilha, que reforça a política dos coronéis, pois existe uma parcela da população que ignora a política, outra parcela que usa o período eleitoral para adquirir migalhas em troca do voto.
Hoje o Povo é pouco representado nos parlamentos, com esta mudança por decreto como quer o presidenciável será praticamente impossível a presença deste, tendo em vista, que o poderio econômico mandará no sistema.
Antes de discutir reforma eleitoral é preciso discutir reforma tributaria, reforma do código penal, criar políticas transversais eficazes para combater a criminalidade, não apenas discutir a dor dente quando o cérebro esta doente.
A reforma política é a função do legislador, inclusive a de criar mecanismos a onde torne o parlamento mais participativo, incluir uma disciplina no ensino fundamental voltada para propiciar o conhecimento do sistema político com a finalidade de forma novos atores.
Lula demonstrou que é possível governar com as divergências, pois o Congresso Nacional não pode ser marionete, faz parte da ordem constitucional dos países democráticos através do controle externo o sistema de freios e contrapesos, no qual os três poderes se regulam, a fim de evitar abusos.
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