
As adulterações nas fichas funcionais, comparados com as datas de nascimento, revelaram casos absurdos, como por exemplo, o da servidora Elka Nunes, filha da ex-secretária do município Vera Nunes, que aparece como servidora aos cinco anos de idade. Outro fato curioso foi a justificativa dada para a falta de documentação para análise das contratações dos servidores nos exercícios de 1981 a 1983, período que deu origem ao acordo judicial que favoreceu os funcionários. A alegação foi que houve um desabamento do prédio de Câmara em outubro 1992 devidos as fortes chuvas acabando com o arquivo, porém esta informação foi considerada inverídica pelo MPPE, já que nenhum jornal na época noticiou o fato, além de outubro não ser um mês de chuvas.
Para os promotores Fábio Farias e Maria Aparecida Barreto, o advogado da Casa Legislativa, Luiz Carlos Coelho Neves, que está licenciado para se candidatar a vereador, é o responsável por orquestrar a fraude, iniciada em 1993, causando prejuízos a Câmara e aos cofres públicos.
Editorial
Quantas Câmaras de Vereadores, Assembleias Legislativas estão irregulares? É preciso uma fiscalização maior por parte dos Ministérios Públicos, Tribunais de Contas, e abertura para a Sociedade, dos verdadeiros gastos com estes órgãos.
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