Os argumentos para isso não faltaram para o governador: o PT passou por um grave desgaste recentemente com o processo de prévias entre o prefeito João da Costa e o secretário estatudal de Governo, Maurício Rands, e isso não repercutiu bem na cidade. Depois a executiva nacional petista decidiu pela intervenção e imposição do nome do senador Humberto Costa, também não vista como uma ação democrática.
O governador chegou a afirmar ontem: “para ter unidade, é preciso estar unido dentro de casa. E o PT não está”. E construiu o raciocínio de que pensando “no bem dos partidos que compõem a Frente Popular”, que esperaram até agora "pacientemente" o PT definir, ele resolver o problema lançando seu candidato. Justo ele que é um articulador e naturalmente, por sua gestão bem avaliada e
poder de diálogo, consegue unir todos a sua volta.
Vale lembrar que Eduardo Campos teve oportunidade de conversar pessoalmente com Erundina quando ela esteve no Recife, no dia 1º de junho, para a cerimônia de instalação da Comissão da Verdade, no Palácio do Campo das Princesas. Mas não bateu o martelo, faltava o sinal positivo de Erundina, e ainda espera o anúncio da coligação PT/PSB para a chapa em São Paulo previsto para os próximos dias.
Acredita-se, por isso, que, no Recife, o nome escolhido por Eduardo Campos será definido antes do São João. E a Frente Popular já comemora essa opção. É muito provável que o prefeito João da Costa, que foi preterido, também. Já o senador Humberto Costa e pré-candidato do PT...
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