Decisão da Justiça pode livrar morador de Caruaru de fazer pagamento à Compesa, que descumpre acordo
Os moradores de Caruaru, distante cerca de 130 quilômetros do Recife, poderão ficar isentos da taxa de esgoto cobrada pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Isto porque corre na 1ª Vara Cível da cidade um processo aberto pela ONG Terra Verde, que acusa a Compesa do descumprimento de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) de 2006. O documento determinou que a Compesa teria um prazo de 18 meses para conclusão das obras de reforma e ampliação da Estação de Tratamento de Esgotos da cidade, devendo suspender a cobrança da tarifa de esgoto caso o prazo estipulado não fosse cumprido, acarretando também multa diária no valor de R$ 1 mil.
´O prazo acabaria em 2008, mas a Compesa conseguiu uma extensão de mais 12 meses para terminar os serviços, só que, até agora, quase 70% da cidade ainda está sem saneamento e não vamos continuar pagando um serviço que não estamos usando`, explicou o presidente da ONG e do Partido Verde de Caruaru, Marcelo Rodrigues.
Ele reclamou ainda que a taxa de esgotamento cobrada aos cerca de 317 mil caruaruenses é alta e chega a corresponder a até 40% do valor das contas. ´Quem quiser fazer o cálculo vai ficar admirado com quanto dinheiro já pagamos por nada. São 30 anos de taxa de esgoto. Se você pagar R$ 40 por mês, 12 meses por ano e 30 anos seguidos.'
´As estações elevatórias principais da cidade não estão funcionado. Suas obras foram concluídas, mas nenhuma foi ativada. A estação de tratamento também foi construída, mas não está recebendo os resíduos produzidos porque as estações elevatórias não trabalham`.
Marcelo também acusou a companhia de contribuir para a poluição do Rio Ipojuca, principal manancial que corta a cidade. ´A cada dia que passamos sem o tratamento de esgoto adequado, o Rio Ipojuca acumula mais e mais poluição. É uma bola de neve`, ressaltou.
O juiz designado para julgar o processo, Brasílio Guerra, declarou que irá ouvir a concessionária até o final da próxima semana e, só então, decidirá o caso. ´A companhia será intimada e iremos analisar os argumentos das duas partes. Em até dez dias, terei uma definição`, completou. A Compesa informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que já está reunindo as informações técnicas necessárias para a reunião com o juiz Guerra e só depois deste encontro irá divulgar uma declaração oficial sobre o assunto.
´O prazo acabaria em 2008, mas a Compesa conseguiu uma extensão de mais 12 meses para terminar os serviços, só que, até agora, quase 70% da cidade ainda está sem saneamento e não vamos continuar pagando um serviço que não estamos usando`, explicou o presidente da ONG e do Partido Verde de Caruaru, Marcelo Rodrigues.
Ele reclamou ainda que a taxa de esgotamento cobrada aos cerca de 317 mil caruaruenses é alta e chega a corresponder a até 40% do valor das contas. ´Quem quiser fazer o cálculo vai ficar admirado com quanto dinheiro já pagamos por nada. São 30 anos de taxa de esgoto. Se você pagar R$ 40 por mês, 12 meses por ano e 30 anos seguidos.'
´As estações elevatórias principais da cidade não estão funcionado. Suas obras foram concluídas, mas nenhuma foi ativada. A estação de tratamento também foi construída, mas não está recebendo os resíduos produzidos porque as estações elevatórias não trabalham`.
Marcelo também acusou a companhia de contribuir para a poluição do Rio Ipojuca, principal manancial que corta a cidade. ´A cada dia que passamos sem o tratamento de esgoto adequado, o Rio Ipojuca acumula mais e mais poluição. É uma bola de neve`, ressaltou.
O juiz designado para julgar o processo, Brasílio Guerra, declarou que irá ouvir a concessionária até o final da próxima semana e, só então, decidirá o caso. ´A companhia será intimada e iremos analisar os argumentos das duas partes. Em até dez dias, terei uma definição`, completou. A Compesa informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que já está reunindo as informações técnicas necessárias para a reunião com o juiz Guerra e só depois deste encontro irá divulgar uma declaração oficial sobre o assunto.
Fonte:http://www.diariodepernambuco.com.br/2011/03/22/politica1_0.asp
Um comentário:
È interessante o corporativismo dos orgãos públicos, em tudo que for de benefício para as comunidades eles cnseguem reverter.
Parafraseando Alexandre Garcia; ” O Brasil é o único lugar no mundo que, para se ver o fundo do poço, basta olhar para cima”
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