A primeira questão que tem de ser levantada, é há quanto tempo os bombeiros vêm reivindicando melhores salários? A segunda questão, porque o Governador Sérgio Cabral não apresentou nenhuma proposta digna?
Na verdade o Governador Sérgio Cabral só vai atender a categoria depois que a bomba explode, foi preciso o Brasil e mundo tomar conhecimento da política escravização deste governo, e ditatorial, que prende e humilha o trabalhador.
Governador o mínimo que o Senhor pode fazer é anistiar os bombeiros e paga um salário justo, para ver se a sociedade lhe perdoa.
A Justiça do Rio concedeu na madrugada desta sexta-feira, 10, um habeas corpus para soltar os 439 bombeiros presos após a invasão do Quartel Central da corporação, no centro da cidade, na semana passada. A decisão é do desembargador Cláudio Brandão.
O habeas corpus concedido nesta sexta-feira foi impetrado pelos deputados federais Alessandro Molon (PT-RJ), Protógenes Queiroz (PC do B-SP) e Doutor Aluízio (PV-RJ).
Os 439 bombeiros serão libertados nesta manhã. No acampamento em frente à Assembléia Legislativa do Rio, um grupo de bombeiros comemorou a decisão da Justiça.
Um dos representantes, o cabo Laércio Soares, guarda-vidas do Grupamento Marítimo da Barra da Tijuca, afirmou que a vitória só estará completa com a aprovação da anistia e a suspensão de todos os processos administrativos contra bombeiros por causa da reivindicação salarial. 'Este é um momento de agradecimento à população e à Justiça. Vamos aguardar os nossos colegas que estavam presos para comemorar essa vitória. Mas ela só estará completa com a anistia', disse Soares.
Invasão.
Os 439 bombeiros invadiram o local durante uma manifestação por melhores salários e condições de trabalho, na noite de sexta-feira, 3. A categoria afirma que o salário inicial de R$ 950,00 é o menor da categoria em todo o país e exige um salário de no mínimo R$ 2 mil para soldados que iniciam a carreira.
Os bombeiros presos foram autuados em quatro artigos do Código Penal Militar: motim; dano em viatura; dano às instalações; e impedir e dificultar saída para socorro e salvamento.
Justiça Militar.
Na noite de quarta-feira, a juíza da Auditoria da Justiça Militar do Rio, Ana Paula Monte Figueiredo, havia negado o pedido de relaxamento de prisão e liberdade provisória para os bombeiros presos. A Defensoria Pública do Estado, que ingressou com o pedido na terça-feira, informou que visava a libertação dos militares.
Na decisão, a juíza afirmou que os bombeiros 'extrapolaram seu exercício do direitode lutar por melhores condições de vida pessoal e profissional' ao 'invadir o Quratel Central, desrespeitar seus superiores e danificar o patrimônio público, subvertendo a ordem assegurada pela Constituição, e exigindo a intervenção da Policia Militar'.
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