O empresário Silvio Santos colocou todo seu complexo empresarial como garantia do empréstimo de R$ 2,5 bilhões concedido ao Banco Panamericano, do grupo Silvio Santos, pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito). Entre os bens incluídos, está a emissora de TV SBT (Sistema Brasileiro de Televisão) .
A operação de ajuda financeira foi anunciada nesta terça-feira (10). Além da emissora, também estão dentro dessas garantias a empresa de cosméticos Jequiti, a Liderança Capitalização, as lojas do Baú da Felicidade e o próprio Panamericano.
No total, as garantias somam R$ 2,7 bilhões. O pedido de socorro aconteceu após o Banco Central ter detectado uma deficiência expressiva no patrimônio do banco. A instituição deu 30 dias de prazo para buscar uma solução para o problema, a qual inclui troca de controle .
O presidente do conselho de administração do FGC, Gabriel Jorge Ferreira, informou, em entrevista à imprensa, que a novidade na operação foi a entrada do FGC para evitar a quebra do banco. Para evitar isso, a SS Participações (grupo Silvio Santos) – controladora do Panamericano -, emitiu títulos de R$ 2,5 bilhões, com prazo de dez anos para ser resgatado.
O título será corrigido pelo IGP-M (Índice Geral de Preços-Mercado). As negociações foram conduzidas pelo próprio Silvio Santos, segundo Ferreira. O primeiro contato ocorreu na manhã de 11 de outubro com o Banco Central. Na tarde do mesmo dia, o encontro aconteceu com o FGC.
Entenda o caso
Na última terça-feira (9), o Banco Panamericano pediu um empréstimo de R$ 2,5 bilhões para “equilibrar as contas da instituição” depois que uma fraude administrativa causou um rombo nas contas. O dinheiro virá do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), que terá como garantias bens do Grupo Silvio Santos.
A operação de ajuda financeira foi anunciada nesta terça-feira (10). Além da emissora, também estão dentro dessas garantias a empresa de cosméticos Jequiti, a Liderança Capitalização, as lojas do Baú da Felicidade e o próprio Panamericano.
No total, as garantias somam R$ 2,7 bilhões. O pedido de socorro aconteceu após o Banco Central ter detectado uma deficiência expressiva no patrimônio do banco. A instituição deu 30 dias de prazo para buscar uma solução para o problema, a qual inclui troca de controle .
O presidente do conselho de administração do FGC, Gabriel Jorge Ferreira, informou, em entrevista à imprensa, que a novidade na operação foi a entrada do FGC para evitar a quebra do banco. Para evitar isso, a SS Participações (grupo Silvio Santos) – controladora do Panamericano -, emitiu títulos de R$ 2,5 bilhões, com prazo de dez anos para ser resgatado.
O título será corrigido pelo IGP-M (Índice Geral de Preços-Mercado). As negociações foram conduzidas pelo próprio Silvio Santos, segundo Ferreira. O primeiro contato ocorreu na manhã de 11 de outubro com o Banco Central. Na tarde do mesmo dia, o encontro aconteceu com o FGC.
Entenda o caso
Na última terça-feira (9), o Banco Panamericano pediu um empréstimo de R$ 2,5 bilhões para “equilibrar as contas da instituição” depois que uma fraude administrativa causou um rombo nas contas. O dinheiro virá do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), que terá como garantias bens do Grupo Silvio Santos.
A grana será usada para equilibrar as contas da instituição, segundo informa comunicado divulgado no site do banco.
"O aporte destina-se a restabelecer o pleno equilíbrio patrimonial e ampliar a liquidez operacional da instituição, de modo a preservar o atual nível de capitalização, em virtude de terem sido constatadas inconsistências contábeis que não permitem que as demonstrações financeiras reflitam a real situação patrimonial da entidade."
O Panamericano tem cerca de 2,1 milhões de clientes ativos, além de 16,9 milhões de clientes cadastrados. São cerca de 200 pontos de vendas exclusivos e mais de 20 mil parceiros comerciais, que cobrem 85% do território nacional, segundo o balanço de 2009 da instituição.
O banco, que faz parte da divisão financeira do grupo Silvio Santos, tem como foco financiar o consumo de pessoas físicas de médio e baixo poder aquisitivo, além de diversas modalidades de seguros e consórcios.
A maior parte dos empréstimos do Panamericano é concedida para quem quer comprar veículos. Segundo o balanço de 2009 do banco, 51% dos financiamentos da instituição tiveram esse destino. Depois, vem crédito consignado (16%), leasing (13%) e cartões (12%).
"O aporte destina-se a restabelecer o pleno equilíbrio patrimonial e ampliar a liquidez operacional da instituição, de modo a preservar o atual nível de capitalização, em virtude de terem sido constatadas inconsistências contábeis que não permitem que as demonstrações financeiras reflitam a real situação patrimonial da entidade."
O Panamericano tem cerca de 2,1 milhões de clientes ativos, além de 16,9 milhões de clientes cadastrados. São cerca de 200 pontos de vendas exclusivos e mais de 20 mil parceiros comerciais, que cobrem 85% do território nacional, segundo o balanço de 2009 da instituição.
O banco, que faz parte da divisão financeira do grupo Silvio Santos, tem como foco financiar o consumo de pessoas físicas de médio e baixo poder aquisitivo, além de diversas modalidades de seguros e consórcios.
A maior parte dos empréstimos do Panamericano é concedida para quem quer comprar veículos. Segundo o balanço de 2009 do banco, 51% dos financiamentos da instituição tiveram esse destino. Depois, vem crédito consignado (16%), leasing (13%) e cartões (12%).
Fonte:http://noticias.r7.com/economia/noticias/silvio-santos-poe-sbt-como-garantia-de-emprestimo-20101110.html
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